quinta-feira, 23 de julho de 2009

Não... Talvez?

Não rias de mim
Porque tenho medo
De sua alegria.
Não negue
O rosto belo
Da minha feiúra.
Não fales
Besteiras profundas
Lindas aos ouvidos.
Não temas
Minha alegria
Do medo.
Não deixe
Eu perdido
Ao seu encontro.
Não... Não...
Não!!! Não???
Talvez?!...


Que confusão Juão!
Confusão o quê?
Isso ai que fazes!
Faço o quê?
Porra, faz ai sentado!
Ah sim! Este poema.
Poema?
Ao menos era para ser!
Mas tu rimas ou não?
Cima?!
Não idiota... Rima!
Ah bom... Rima, sei!
Então, rimas ou não?
Sim claro, não estas a ver!
Sinceramente não!
É porque rumo, opa, rimo, a meu modo!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Olho(ar)

Ela olhou em seus olhos

Com raiva, medo e misericórdia.

Ela olhou em seu rosto

Com ódio, angustia e dor.

Ela olhou para o seu corpo

Com saudade, tristeza e ternura.

Ela olhou para os seus atos

Com nojo, angustia e rancor.

Mas ela olhou... Ah ela olhou!

Quando nem mesmo eu fui capaz.

Ela olhou, ela gritou,

O feriu na alma com suas ofensas,

Vomitou em suas chagas,

Cuspiu em sua face.

Mas ao menos ela olhou

Para o pobre cadáver andante,

Parado em sua frente

Que tinha um lindo discurso pensado

Pronunciado em suas palavras malditas.

Mas ela olhou... Ah ela olhou!

Quando poderia olhar o céu azul

O mar calmo e o lago tranqüilo

Ela olhou.

Não para o pobre coitado,

Jogado naquela sarjeta pútrida

Defecando em seu próprio ser.

Mas ela olhou... Ah ela olhou

Sem amor nem bondade.

Não queria ajudá-lo

Nem tampouco destruí-lo.

Apenas olhou

Ela olhou

Como se em seu olhar estivesse à cura

O mal e o bem.

Sem isto pertencer aquele cão.

Ela olhou...

Ela o olhou...

Ela me olhou...

E ela viu a si mesma!

Desculpas...

Olá pessoal, desculpa pela ausência dos ultimos meses. Infelizmente temos outras obrigações que nem sempre nos auxiliam no exercício de poesia. Todavia, retorno agora com novas visões de mundo. Isso mesmo, visões.

Pois acredito que a maior monotônia do homem, é ter o céu a sua disposição e não conseguir ver mais que uma estrela a brilhar.

Portanto, não quero ter uma visão de mundo, ou uma estrela que me guie nesta humanidade desumana. Quero sim, ver esta inexistência coletiva de multiplos meios de compreensão.

É isso ai pessoal, estamos de volta... E como diria o "rei"... "Voltei e agora pra ficar..."

Obrigado pelo atenção e pelos pedidos de retorno.

Vamos nessa, porque a poesia não pode parar.

domingo, 5 de abril de 2009

O início...

- Oras... Que tu fazes deitado ai neste banco?
- Estavas a executar a gênese da criação divina!
- Que vens a ser está gênese?
- Descansar em paz!

jhs

Declaração SIncera

Por que dizer que desejei sua companhia,
Se na verdade desejei o seu corpo.
Para que mentir!
Não foi por sua beleza interna
Que me aproximei de ti.
Aproximei-me de seus lábios,
De seu sorriso encantador
De seu corpo.

Por que dizer que estou contigo por sua beleza,
Se na verdade estou ao seu lado por seu caráter.
Para que mentir!
Estou com você por sua mente genial,
Por seus defeitos e por suas qualidades.
Estou ao seu lado por causa do ciúme,
Da honestidade, da exigência e da sinceridade,
Só estou com você, porque és tu mulher de verdade.

Por que dizer que serei sempre seu,
Se na verdade desejo que você, seja sempre minha.
Para que mentir!
Quero você para sempre.
E para não lhe perder, que serei somente seu,
Não será para lhe fazer feliz, que irei realizar todos os seus sonhos.
Será sim, para me fazer feliz, estando ao seu lado.
Serei sempre seu para você ser sempre minha.

Por que dizer que não sou egoísta,
Se na verdade é isto o que sou.
Para que mentir!
Pois movo o mundo, transformo os céus e roubo as estrelas,
Não para que você se sinta bem,
Mas porque eu me sinto bem em lhe fazer sorrir.
Entrego-lhe a minha vida por ser essa
A única maneira e ter a sua vida para mim.

jhs

Saudade...

Seu cheiro está em meu corpo,
Aflorando o desgosto
Fazendo-me sentir o seu gosto,
Sem ter você aqui (agora) para mim.

O meu desejo não deseja descansar
E meu silencio insiste em me dizer
Que eu tu nós, juntos a sós,
Ainda iremos nos amar.

A saudade mostra-me que estou preso
Acorrentado em uma sala fria
Mui distante de meu amor.

A saudade mostra-me que estou livre
Dançando em um jardim florido
Mui próximo de ti, por nosso amor.

jhs